Quando se ama!

Quando tudo que preciso tal como o ar

A presença que se tornou o sangue a correr

A existência, para assim, sobreviver

A sede da minha alma em tua boca saciar

A escuridão que luz tornou, docemente

Tirou, sem pedir licença, a dor da solidão

Que já companheira, foi embora rápido, como paixão...

Coração, este sim, que não mente

Em tais braços, segura e nada importa na realidade

Só teu olhar, onde não há mentira, há verdade

O mar onde quero me afogar, sem retorno

Pois no amor não há como dar um passo atrás

O amor que da alma, nos tira a paz

Tal amor que para tal não tem contorno