AMIGOS (Alexandrino)
Meu triste coração, com restos do passado,
não cansa de cantar meu belo alvorecer,
onde já pequenino, avistava o estrelado
céu, que acompanharia o meu desenvolver.
Alegre sempre andei, tão bem acompanhado
de amigos, de esperança e sem esmorecer,
sabendo que teria alguém sempre ao meu lado,
a ofertar um sorriso... e a mão a me estender.
Por isso graças dou a Deus, meu Salvador,
que sendo o Grande Amigo, Oásis desse amor
que vemos pela Terra, apenas em resquícios,
lançou em meu caminho amigos verdadeiros...
e quando triste estou, recorro aos companheiros
que mostram um trilhar distante dos meus vícios.
LUIZ ANTONIO CARDOSO
I Festival de Poesia Clássica do Vale do Paraíba
Taubaté-SP - Mar/2007
VENCEDOR (Nível Regional) – Tema: AMIGO