AMIGOS (Alexandrino)

Meu triste coração, com restos do passado,

não cansa de cantar meu belo alvorecer,

onde já pequenino, avistava o estrelado

céu, que acompanharia o meu desenvolver.

Alegre sempre andei, tão bem acompanhado

de amigos, de esperança e sem esmorecer,

sabendo que teria alguém sempre ao meu lado,

a ofertar um sorriso... e a mão a me estender.

Por isso graças dou a Deus, meu Salvador,

que sendo o Grande Amigo, Oásis desse amor

que vemos pela Terra, apenas em resquícios,

lançou em meu caminho amigos verdadeiros...

e quando triste estou, recorro aos companheiros

que mostram um trilhar distante dos meus vícios.

LUIZ ANTONIO CARDOSO

I Festival de Poesia Clássica do Vale do Paraíba

Taubaté-SP - Mar/2007

VENCEDOR (Nível Regional) – Tema: AMIGO

LUIZ ANTONIO CARDOSO
Enviado por LUIZ ANTONIO CARDOSO em 24/01/2008
Reeditado em 26/01/2008
Código do texto: T830448