Amar
O sono ainda pulsa.
A vida agora dorme.
O caos lentamente expulsa,
O belo, que então implode.
A insônia está aqui.
A morte paira no ar.
A ordem em que vivi,
Murchou, tentando desabrochar.
Mas o sonho não acabou:
Há vida em meu peito,
Por isso escrevo, aqui estou!
E nem ao último suspiro irei parar:
Pois as coisas mais puras da vida,
Resumem-se tão somente no verbo amar.