Coliseu

Paira sobre esta dor um tanto vaga,

Uma sombra sem cor nem sobriedade,

Marca, de um tal clamor em certa idade,

Morte, por seu vetor, que a vida traga.

Quero, pois ter a flor deste jardim,

Mera letra no horror de certos contos,

Corte aberto em temor de meus afrontos,

Folha sem ter valor nem mesmo um fim.

Luta a sina a se opor a minha escrita,

Foge a vela e olor pelos meus dedos.

Corre em linha e motor estes segredos,

Nunca ditos no ardor da voz que grita.

Vou além deste andor qual foi meu santo,

Vou, por fim gladiador, buscar meu manto.