SONETO PARA MARIA PETRONILHO

Ah Maria, mana querida!

Nesta vida, mal amada!

tua alma tens em ferida,

tua carne, mal curada!

És a Tágide da poesia!

És sereia ao entardecer!

Teu olhar, doçura irradia,

nenhum mortal te pode ter!

Pois nasceste misteriosa,

tal como botão de rosa,

que já não consegue abrir…

na tua origem, dolorosa,

essa mãe triste, formosa,

que lá no céu, está a sorrir!

Dedicado com todo o carinho e ternura á minha querida amiga Maria Petronilho, a quem por termos nascido no mesmo dia e pela terna amizade que nos liga, nos declarámos manas gémeas!