Soneto Amargo

Azedume de ódio

em meu peito, se revela.

amor e ódio, vida em guerra.

Enquanto a dor é meu ópio

Ó, agonia insana, amores amargos

quanto me consome, me flagela

azedo sangue meu, encerra

a vida de olhos cansados.

Hei de morrer pelo verme

que consome a carne podre

enquanto sou pobre na solidão...

Será eu? Meu tumor...

É... meu amor é minha morte

e loucamente grito: Pára, coração!