NOITES DE INSÔNIA

São longas as minhas noites de insônia

Que se prolongam atravessando a madrugada

Eu perambulo, na vigília, num ir e vir

Como se tivesse desaprendido de dormir

Identificado com problemas ou desamores

O coração pena e o corpo sente dores

E o silêncio me cobrando miras e sonhos

Que deixei pelo caminho em abandono.

Eu tento me entreter nesses momentos

Banir de vez a solidão que me entristece

E não me deixar abater pela noitada

A manhã chega e o sono reaparece

É indispensável dormir, me refazer

Mas o sol levanta e eu preciso renascer.

HAMILTON SANTOS
Enviado por HAMILTON SANTOS em 26/02/2008
Reeditado em 05/04/2008
Código do texto: T876966