Diário de um Navegador

Mar imenso por onde eu vago

Navego a pouco tempo,mas já os trago

Algumas marcas e cicatrizes neste meu barco

Barco a vela que porto não tem,é soprado para onde lhe convêm

Retalhadas são as suas velas,assim deixadas por tempestades

Recompostas várias vezes,

Marcadas por infelicidades

Não tens rumo barquinho de vela

Em teu caminho já tiveste muitas pedras

Com esforço conseguiste retirar

Felicidades já avistaste,ao longe,mas navegando sempre a continuar

De papel as vezes parece feito de tão frágil que é

E eu só sou um tripulante deste barco doido a navegar

Que relata suas aventuras,no diário de bordo onde não deixo de anotar

Borboleta da noite
Enviado por Borboleta da noite em 16/03/2008
Reeditado em 16/03/2008
Código do texto: T903809