Diário de um Navegador
Mar imenso por onde eu vago
Navego a pouco tempo,mas já os trago
Algumas marcas e cicatrizes neste meu barco
Barco a vela que porto não tem,é soprado para onde lhe convêm
Retalhadas são as suas velas,assim deixadas por tempestades
Recompostas várias vezes,
Marcadas por infelicidades
Não tens rumo barquinho de vela
Em teu caminho já tiveste muitas pedras
Com esforço conseguiste retirar
Felicidades já avistaste,ao longe,mas navegando sempre a continuar
De papel as vezes parece feito de tão frágil que é
E eu só sou um tripulante deste barco doido a navegar
Que relata suas aventuras,no diário de bordo onde não deixo de anotar