Falta de Agua (Ecologia)

Ansiedade e desatino fazem parte do pensamento

Penso muito enquanto rimo minha voz e a voz do vento

Amanhã a minha alma velha e cansada de guerra

Descansará o sono dos justos, guardada debaixo da terra

Não se assuste, isso é mais um desatino

De um homem que até pouco tempo

Não passava de menino

E morria de medo do Vento

Que não falte o suprimento

Também tenho medo da Terra

Necessária ao nosso sustento

E que mundo não fique com mágoa

Prefiro ter medo de vento

Que viver com a falta de água

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Soneto escrito apartir da frase abaixo:

O sol pousa na água como um homem nos braços da mulher amada

(Lupacarioca – Fev 2008)