Vaidade

Sim,o meu rosto é belo,assim como dizem

Tenho um sorriso sincero,mas um coração cheio de cicatrizes

Minha beleza ilumina o dia,o sol saí para brilhar

Mas aqui dentro existe uma tempestade sempre a atormentar

Quem me vê sorrindo,lindo por horas

Não imaginam que aqui não existam mais auroras

Que o coração encolheu,que o sentimento morreu

Deixando uma casca,fria e morta,que nada importa

Sim,meus olhos revelam quem sou

Se olhares ao fundo,talves mudo te responda um eco

Só sou poeta,um poeta sem teto

Minha beleza de nada vale

Atrai alguns olhares,disperto interesses

Mas esses que só isso enchergam,ficam cegos,pobre deles

Borboleta da noite
Enviado por Borboleta da noite em 18/03/2008
Reeditado em 18/03/2008
Código do texto: T907144