Soneto Nipônico
Progênie oriental, traços suaves,
Beleza que emana, soberana, profusa,
Olhar eloqüente, que fala e me cala,
Que exala desejo, design de musa.
Ó deusa oriunda do oriente,
Qualquer atributo atribuido a ti faz jus,
Pois, o brilho que em mim de ti reluz,
Brilha muito mais do que o sol nascente.
Pois tens um brilho irrestrito, sem fronteiras,
Aura de mil cores, arco-iris, aquarela,
Olhar de luz que lança flechas tão certeiras,
Que ficam em mim, qual tinta numa tela,
E num arroubo repentino, grito, de forma verdadeira,
Nipo-Brasileira, Nipo-linda, Nipo-bela.