Soneto Nipônico

Progênie oriental, traços suaves,

Beleza que emana, soberana, profusa,

Olhar eloqüente, que fala e me cala,

Que exala desejo, design de musa.

Ó deusa oriunda do oriente,

Qualquer atributo atribuido a ti faz jus,

Pois, o brilho que em mim de ti reluz,

Brilha muito mais do que o sol nascente.

Pois tens um brilho irrestrito, sem fronteiras,

Aura de mil cores, arco-iris, aquarela,

Olhar de luz que lança flechas tão certeiras,

Que ficam em mim, qual tinta numa tela,

E num arroubo repentino, grito, de forma verdadeira,

Nipo-Brasileira, Nipo-linda, Nipo-bela.

Luiz Gonzaga Leite Fonseca
Enviado por Luiz Gonzaga Leite Fonseca em 29/12/2005
Reeditado em 16/12/2012
Código do texto: T92027
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