SOLIDÃO

Tristonha, procuro refúgio para minha dor

nesta solidão que oprime todo meu ser

somente, pensativa, fico à espera do amor

de um alguém que é a razão do meu viver.

Porém, se estou só, a minha alma se rebela

contra os prazeres sadios da vida

mas enfim, bendigo a natureza que é bela

cheia de esplendor e sempre mui querida.

A beleza da natureza me oferta

grande felicidade, qual um hino em festa

sinto-me mais confiante e confortada.

Que Deus lance a sua mão sobre mim

a sua bondade, sem igual, não tenha fim

como o perfume duma rosa desabrochada.

Teresina, 1960

(Do livro "Caminhos", Teresina, 1986, página 17)

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Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 09/04/2008
Reeditado em 24/11/2010
Código do texto: T937712
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