Pó de Arroz
Não disfarço meu pranto ao chuveiro,
Meu celeiro de dores sem cura.
Na cintura e no manto o seu cheiro
Faz aceiro nas flores, perdura.
Ouço a jura em jargão repetido,
Não duvido e prometo estiar
Meu chorar, meu refrão, meu sentido
Tão polido cateto angular.
Nosso lar é um espelho ao contrário,
Qual cenário sem peça ou ensaio,
Mas não saio em conselho corsário,
Necessário na pressa em que caio.
Meu balaio é a tampa que cabe
Em quem sabe, me peça e me gabe.
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Meus primeiros passos em "Cançao de amigo", Voz lírica feminina.