Os Bonecos
Aqueles que tem olhos e não vêem
São bonecos, intensamente risíveis
Sonâmbulos desgraçados e terríveis
Nos olhares daqueles que não crêem.
Seus olhos tem uma chama pálida
No observar vazio o firmamento
Nos escólios torpes o atrevimento,
Ajoelhadas feras de uma imagem cálida.
Atravessam o Letes da amnésia
Esta a irmã do silêncio árduo a Spézia
No meu desconforto o teu maldito canto.
Na incompreensão feral o esmero
De Nêmesis a bendita deusa o que quero
O que procura o boneco no espanto?
DR PAVLOV