POBRES DE ESPÍRITO

Quem rouba uma arte doutrem, de antemão

se dá a esse exercício, que é senão um ladrão

sem vergonha ou bom senso ou credibilidade

e, em tudo que põe mão, seu nome falsidade

Pior quando diante das evidências julga razão

defendendo o iníquo nome com a indignação

dos falsos profetas, omitindo aí toda verdade

pois palavra rarefeita é, o que usa, iniquidade

Gentinha assim, não carece doutros o perdão

mas pena e indiferença, a quem co dignidade

leva adiante, sua vida régia, sem contestação

Então temos de lutar, contra a escamoteação

eis sujeitos estamos, a toda a podre realidade

e, que anda, de boca em boca, de todo o vilão

Jorge Humberto

18/04/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 19/04/2008
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