FORMOSA QUAL UMA FLOR-DE-AMOR

Formosa qual uma flor-de-amor,

Alva, da cor da roupa dela,

Se bem, olhando bem, ela é mais bela,

Do que todo o jardim, que a própria flor.

Seu corpo, seu rosto, que ar de primor,

Os seus braços, tudo é branco nela,

Tudo dela é branco, o branco é ela,

Que o seu sorriso deve ter a mesma cor.

Mas um dia há de sorrir, se não pra mim,

Que seja pro sol, prum lindo dia, enfim,

Que ela esteja feliz. Rara beleza,

E que eu possa ver o seu cabelo esparso,

Rutilante ao sol, meio ao mormaço,

E os seus olhos isentos de tristeza.

Luiz Gonzaga Leite Fonseca
Enviado por Luiz Gonzaga Leite Fonseca em 07/01/2006
Reeditado em 18/10/2012
Código do texto: T95567
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