Soneto a Juliana

Se quiseres, bem sabes, oh flor rosa!

Te amarei assim, tão docemente

Com tal zelo e tão cheio de prosa

Que falarão de mim: adolescente!

E esse meu amor, hoje imprudente,

Sede de tua boca desejosa,

Escandaloso e inconveniente

Aos olhos dessa gente invejosa,

Será nosso pilar por toda a vida...

Viveremos sem ter nele sentida

A nossa branca e desejada paz

E quando eu avançar pela idade,

Tu, ainda jovem, mas sem maldade

A um outro amor te entregarás!

Márcio Ribeiro
Enviado por Márcio Ribeiro em 07/05/2008
Reeditado em 07/05/2008
Código do texto: T979019