"Soneto para Regina Tereza".
Abro os meus olhos, acordo, e, lavo o rosto,
Recomponho a mente, solene, e me sento a mesa,
As janelas da alma captam a imagem de Regina Tereza,
Encravada no oceano de pranto e de desgosto.
Retrocedo o tempo desço há alguns anos do passado,
Como se poder eu tivesse, agora, para rejuvenescer,
Tomar assim a mocidade plena para viver,
O sonho cálido de, à Tereza, e, so a ela ter me dado.
Ledo engano; ao tempo da mocidade estou em pensamento,
Ouço uma voz que é a própria voz do meu lamento,
Perante o amor dela, no tempo, recusado.
O tempo me urge, e, hoje, somos sexagenários,
E, personagens desse infame e vil cenário,
Que retrata a juventude plena do passado.
Abro os meus olhos, acordo, e, lavo o rosto,
Recomponho a mente, solene, e me sento a mesa,
As janelas da alma captam a imagem de Regina Tereza,
Encravada no oceano de pranto e de desgosto.
Retrocedo o tempo desço há alguns anos do passado,
Como se poder eu tivesse, agora, para rejuvenescer,
Tomar assim a mocidade plena para viver,
O sonho cálido de, à Tereza, e, so a ela ter me dado.
Ledo engano; ao tempo da mocidade estou em pensamento,
Ouço uma voz que é a própria voz do meu lamento,
Perante o amor dela, no tempo, recusado.
O tempo me urge, e, hoje, somos sexagenários,
E, personagens desse infame e vil cenário,
Que retrata a juventude plena do passado.