Soneto de Reencontro

Quando o vento tocar em teu rosto

Quando as mãos tecerem o destino

Quando teu abraço quebrar o desatino

Que da paixão removeu o gosto...

Quando das sombras surgir à chama

E ante a luz fugir o perigo

Quando o amante vier do amigo

E o tímido declarar que ama...

Quando tudo que é belo aparecer

E a estrela da manhã renascer

Será um novo dia para nós

E quando nele nos amarmos loucamente

Tecendo o passado, futuro e presente...

Será a hora, Marilia, de reatarmos o nós

Tiago da Silva
Enviado por Tiago da Silva em 10/05/2008
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