Sozinha

Num canto qualquer mora o crepúsculo

No intermitente e abissal padecer

Na esquina da vida o acordar ou morrer

Agonia interminável no latente músculo.

Nas trevas uma Esfinge a perguntar

Qual o sentido da vida neste plano

Aspecto frio e triste de um cigano

Esquivo olhar para o céu a escutar.

Não tem sentido sofrer por amor

Espera sem fim pela tal felicidade

E então veremos a face da maldade.

Nêmesis virá me livrar desse temor

Nas armadilhas de Afrodite o amor

Pois só vejo escuridão na cidade.

DR SMITHY

Dr Smithy
Enviado por Dr Smithy em 12/05/2008
Código do texto: T986421