Pilhérias

Dali, ouvi: "...não há mal que não conforte..."

...A mão que arrasta ao chão e desaprova

O galopar da vida que renova

Um só olhar!

[Pois que há?! É corda, tiro ou corte?!?

Ai, quem sofre... Uh, quem pena... Ah, quem não morre!

Mania de querer saber um mundo:

Pois se tudo viu, deve estar de porre!

...Ou quiçá em uma torre, moribundo...

Feche meu livro quem não morrer mais:

Nasceu e é pôr-de-sol a um triste cais.

Mas perdoa, Senhora Dona Morte...

(Aos meus vinte e sete anos... Será "nova",

Se exterminar-se o verso em uma "cova"...?!)

Demora um pouco ser o teu consorte!

a 22-02-07