POESIA SEM GRAÇA
Estéril é a “poesia” que eu crio,
Inútil é a vontade de escrever,
De minha mente nada brota de valer,
Só nasce verso da poesia arredio.
Onde a inspiração que tanto busco?
Onde a beleza que agrade?
Faço verso, isso é verdade.
Mas sem conteúdo. Verso “fusco”.
Quero o descortino de um mestre,
Jogar palavras com arte e graça.
Mas se a inspiração me é escassa,
Só me resta prosseguir com raça
Até que de minh’alma brote
Um encanto poético que se note.