Sobre o poema “Do que fui serei” de Shauara David

Sobre o poema “Do que fui serei” de Shauara David

Estimados amigos, caríssimos colegas, peço-lhes que leiam este poema de minha amiga Shauara David... e me responda: é ou não é uma poetisa que está em um dos mais altos pilares da poesia brasileira?

Vejam senhores, quão é o grau de mistério e sensibilidade racional que há nestes versos: “Segredos que as pedras da rua contavam

(as pedras tinham pensamentos)” Shauara David, 2012. ao ver tal verso me recordo da sublimidade rimbaudoriana, o tom profético e catastrófico. Rimbaud era irônico, sarcástico, mas sua poesia era extremamente mística, nossa poetisa se equipara ao “maior de todos” em mistério e mística.

Talvez alguém acha que estou exagerando, e talvez esteja mesmo, mas acho que dando-lhes um verso deste maravilhoso poema vocês possam julgar se, é eu quem estou exagerando ou dizendo uma razão lógica. “(...) bem me importava com o que sentiam/ porque tudo tinha vida,/ e fazia todo o sentido.” Shauara David 2012. Um verso desta natureza não está para uma simples razão epistemológica, mas para parâmetros que se remetem um olhar metafísico.

“Mal sabia que a sabedoria estava no passado,/ falta do que fazer ou vontade de fugir de mim,/ raspei as sobrancelhas. Foi quando/ soube a importância delas.” Shauara David, 2012. Notem o quando de maturidade poética há nesta frase. Em poucos poetas há tal maturidade e transcendência artística com esta forma de dizer e discerni sobre as coisas.

“A solidão é uma escolha de mil companhias.” Shauara David, 2012. Encero minha palavras com está riquíssima frase, concluindo que: É muito fácil manter o silencio e não reconhecer que se está diante de um grande poeta ou artista enquanto ele está entre nós. Dificilmente tal artista terá reconhecimento. Quando se é um bom artista, as pessoas se calam e não emitem opinião nenhuma por terem medo da elevação do poeta ou o artista em questão.

Pois bem senhoras e senhores, contemplem a elevação de minha amiga Shauara David como uma mística do que se haverá no devir.

Paullo Monteiro
Enviado por Paullo Monteiro em 17/07/2012
Código do texto: T3782825
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