Poesia Contínua

1° Informação

Esta forma de Poesia ,foi criada pelo escritor e designer Altair Feltz  em 2010 e somente em 2013 veio a ser validada . Ela se chama "contínua" Surgiu de um seguimento de uma frase ou palavra imaginária começando por reticências dois versos de três frases, ou dois tercetos e uma estrofe
O final da ultima frase ou ultimo verso no primeiro terceto rima com a primeira.
A segunda frase é independente
A palavra do final do primeiro terceto, da início a segunda parte do terceto fazendo com que a rima termine na 3ª frase igual a primeira e terceira frase da parte inicial do terceto. Finalizando com uma palavra ou frase separada dos dois tercetos, formando assim um sétimo verso igual ao título ou não, mas rimando como tal. Podendo vir a ser o título.
(Esta é a Versão original ou optar por outro modelo. Ver a 3ª Informação)

EX:

Título--->Sem Te Ter do Meu Lado

...sem você ao meu lado.
Fiquei triste apenas
Chorando arrasado

...arrasado sem ti.
Chamando seu nome
Com meu coração despedaçado

Sem te ter do meu lado


Espero que gostem desta maneira diferente de poesia.

2° Informação

Por; Altair Feltz

A "poesia contínua" não é uma novidade.
Em diversas leituras que fiz, deparei com muitos versos poesias e textos que começavam com reticências. Apesar do motivo óbvio, me perguntei por quê.

Um exemplo
...quando nasceu
Tornou se rei
O rei de Israel
.


Neste pequeno verso percebemos que falamos de Jesus. Então pensei porque não batizar uma forma de poesia com algo diferenciado.
Para que não houvesse plágio, estudei uma forma de construção poética. (termo usado por mim)  Com o início da poesia criei uma palavra forte dentro de uma frase.

1°Ex:
...esperava a naquela praça.
Sem usar um verso longo construí um terceto, buscando uma rima para ultima frase

2°Ex:
...esperava a naquela praça.
Como todas as noites
Logo ela vinha tímida e sem graça.


Pensei comigo dar mais ênfase para este terceto e um corpo maior a poesia com um segundo terceto, aproveitando que muitas poesias e textos podem terminarem com reticências, eu inverti novamente num segundo terceto. Imaginando algo a mais para se dizer seguido da palavra usada do final do primeiro terceto.

3°Ex:
...esperava naquela praça.
Como todas as noites
Logo ela vinha tímida e sem graça.

...sem graça ficou a hora.
Que passou muito rápido
Parece pirraça.

--->Naquela noite na praça


Note que além do segundo terceto coloquei uma ultima estrofe pra finalizar rimando com a primeira, a terceira e a sexta frase. --->Dando um conteúdo forte a poesia.
Ficando da seguinte maneira. No primeiro terceto. A primeira frase rima com a terceira. E no segundo terceto rimando com a terceira e a ultima frase da poesia. (Veja no 1° exemplo.)

3° Informação

São comuns muitas poesias terminarem com reticências, assim como textos e poesias que dão entender uma continuidade.
Também podemos ou já observamos textos e poesias que também começaram com reticências, dando entender que veio de uma continuidade. Pensando nisto, eu criei a "poesia contínua" ou Poesia continuada.
As regras da "poesia contínua" limitam-se apenas com o início começando em reticências os dois versos de três linhas cada, complementando com mais uma frase individual e a repetição da palavra da última frase do primeiro terceto com a primeira palavra da primeira frase do segundo terceto. (ver  no exemplo na palavra grifada) Na minha criação esta subcategoria ou modalidade de texto (Poesia) foi gerada nos dois versos tercetos. Fazendo com que a soma dos mesmos mais a palavra ou frase individual somem sete linhas tornando-se assim uma regra.

Quanto a rimas (ou falta delas) não difere uma da outra se o método assim  for seguido. Mais vale lembrar que a falta de rima perde a originalidade da criação
Como já foi explicado no inicio desta teoria. 
A regra criada determina os pontos de onde tem que ser rimados, mas não dispensa rimas em outros pontos diferentes se assim ali quiser rimar.
 
Ex:

...minha vida é tão bela       <---ponto original da rima obrigatório
tudo desliza como esparrela
sempre que eu penso nela   
<---ponto original da rima obrigatório

 

...nela eu penso com emoção
não sei se é amor ou paixão
tenho certeza não é ilusão.  
<---ponto original da rima obrigatório

 

Oh! Como bate meu coração!<---ponto original da rima ou ser dispensada
 

É válido também rimas independentes desde que não desconfigurem a forma da poesia.

Ex:


  ...sopra na janela
Eu penso nela 
Aquela brisa e o vento
 
...vento que me toca
Noite que me vela
Saudade que me sufoca
 
Me consome o tempo




4° Informação

Apesar dos textos divididos, o assunto descrito na poesia tem que valer para os dois versos e a frase, confirmando que os dois tercetos fazem parte da mesma poesia.

Toda e qualquer originalidade da poesia ou poema criada desta forma tem hoje um nome POESIA CONTÍNUA criada por mim. A tentativa de mudança ou alguma forma de criação mesmo sem conhecimento será considerada plágio. Então procurem se limitar apenas em criar os assuntos e não formas que distorçam a criação.

Espero que o método os ajude, qualquer dúvida façam comparações com as outras que foram criadas.

Obrigado a todos.

(Altair Feltz)



http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=81018
 
Altair Feltz
Enviado por Altair Feltz em 26/06/2013
Reeditado em 28/07/2016
Código do texto: T4359055
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