Arte


Meu vestido de sons
e cores literárias,
em valsas imaginárias,
entendiam-se com os tons.

Sonhei novo balé,
deslizei novas horas,
despertei novas auroras,
os sons alcançaram o olé.

Arrancadas as vestes
de velha purpurina,
apagou-se a bailarina.
Sonhos expiram em confetes.
 
Flávia Melo
Enviado por Flávia Melo em 14/10/2012
Código do texto: T3932120
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