Lá vem o bonde.

Lá vem o bonde nos trilhos,

trazendo felicidade

para a cidade.

Lá vem o bonde nos trilhos,

que traz felicidade

para a cidade.

Lá vem o bonde todo colorido,

que traz fim à realidade

desta cidade.

Lá vem o bonde

que traz alegria

que contagia.

Nem tudo é alegria

nem tudo é calmaria

nem tudo contagia.

Somente o bonde

por isso ele vem

para iludir e embriagar.

Lá vem o bonde,

bonde da falsidade

triste realidade.

Lá vem o bonde

do peito vazio

do vício viril.

Lá vem o bonde

cheio de saudade

pela realidade.

Lá vem o bonde,

lá vem o bonde,

que não se esconde.

Contagiados na cidade,

contagiados pelo bonde

pela dança, pelo alto barulho.

Contagiados na dança

do apitar,

o bonde está a chegar.

Contagiados pelo doce,

pelo gosto

e pelo mosto.

Lá vem o bonde da mentira,

pois é o que é,

sorria na mentira!

O bonde da cegueira,

esta Soberana,

esta dada aos grandes, e não aos pequeninos.

Lá vem o bonde

da heresia,

da vil blasfêmia.

Bonde o qual

cujo nome é 'evangelho moderno',

bonde do inferno.

Bonde do falso evangelho,

neopentecostalismo é vômito,

religião idólatra - esta adora o bonde!

Lá vem o bonde

que ilude a todos

e condena em dobro - aos contagiados.

[20/10/12]

Cesare, em tudo capacitado pelo Senhor.

Cesare Turazzi
Enviado por Cesare Turazzi em 20/10/2012
Reeditado em 20/10/2012
Código do texto: T3943289
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