VIAGEM. ABSOLUTA.

Olhei em linha reta,o vasto infinito,

céu dilatado,de azul de metileno,

pintados de capuchos flutuantes.

Capuchos brancos e cinzas,loucos,

bafo da água,em dias de verão,

filhos dos raios de sol dourado.

O contraste desviou-me do céu,

céu de sua boca, lábios carnudos,

mar de perdição,abrigo da melodia.

Li um poema,palavras vivas,luzes,

suores da alma,hormônios,ativos,

sorriso,tés arrepiada,céu confuso.

Olhei para o alto,céu elástico, azul,

capuchos,iam e vinham,acrobáticos,

do céu da boca,uma frase de amor.

Quis tocar o céu e seus capuchos,

quis mergulhar no céu de sua boca,

olhei no espelho,reflete no seu sorriso.

Quando cheguei de meus pensamentos,

estava no epilogo do poema,na alma,

nessa viela que o poeta se expressa.

Costurei os céus ,com linhas do querer,

quero os dois,bem próximo de meu peito,

um vai abrigar minha alma,outro a vida.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 27/06/2013
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