Terceto para um fim.

Um cavalo baio surge no horizonte

E só há um cavaleiro que o monte.

Olho para trás e tudo se afasta mais...

Um barco putrido surge no horizonte,

Não demoro a reconhecer o Caronte.

Na superfície do Estige eu me vejo, tal qual um espelho.

A viagem enfim termina, ou enfim começa?

Toda a paz de uma sonolência que me leva.

Não há nada mais a dizer, nem se arrepender.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 18/05/2021
Código do texto: T7258578
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