MINHA FALA

Não quero que a esperança seja morta,
por isso eu te abro a minha porta,
e deixo que adentres à vontade.

Bem sei que não és analfabeto,
sequer és alguém que come quieto...
Desculpa, é a mais pura verdade.

Mas sigo, junto a ti, a minha sina,
talvez seja ela pequenina,
porém nunca reclamo, eu me calo.

A roupa, quando suja, lavo em casa,
das cinzas eu acendo a minha brasa...
E o que há pra dizer, eu digo e falo.