OAB ANULA 6 QUESTÕES NO EXAME 2008.3 NACIONAL

A OAB reconheceu parcialmente que 6 questões do exame de ordem 2008.3 estavam erradas, com enunciado dúbio. As questões 25, 41,42,53,77 e 95, foram anuladas por um colegiado da OAB. Isso deixa nítido que os recursos não serão analisados na sua individualidade, pois pegam as questões com maior número de reclamações e recursos e votam, desta forma prejudicando vários bacharéis, pois as questões 11, 68, 78, 35, 47,66, 74 são todas passíveis de anulação. Falta coragem para o CESPE e a OAB tomarem uma iniciativa e anularem pelo menos 11 questões nesse Exame que foi a maior vergonha nacional, expondo não somente o despreparo dos bacharéis, mas também a falta de preparo dos organizadores da prova nacional. São Paulo agora aderiu ao unificado e obviamente que o índice de reprovação vai aumentar para os paulistas. Ventos sopram no horizonte, no sentido dos aprovados nas primeiras fases do exame poderem utilizar esse quesito para participarem da segunda fase. E os que já passaram? Será que a OAB irá reconhecer o direito desses examinandos em participar da segunda fase? O pior de tudo isso é que os TRFs e O STF dá carta branca para a OAB não envolvendo em questões de certame de provas. É duro para os bacharéis submeterem à provas mal elaboradas, com várias questões erradas e ninguém fazer nada. É angustiante e arrassador psicologicamente. A OAB anulando 6 questões deu o braço à torcer que quase 10% da prova está errada. Muitos donos de livrarias jurídicas e cursinhos abriram a boca, pois cadê os examinandos? Foram quase todos reprovados na primeira fase. O Exame de Ordem precisa ser mudado urgentemente, pois caso contrário os examinandos se atolarão em divídas cada vez mais altas para pagarem o FIES, cursos, etc. Não facilitem o exame, pois ninguém quer esmolas. O que os examinandos querem são provas sérias, sem pegadinhas e que os examinadores saibam o que perguntam. Outra reivindicação é que sejam menos pernósticos e reconheçam seus erros anulando se for preciso quantas questões forem necessárias, caso contrário façam questões inteligentes e certas para que não se anule nenhuma. Esse Exame 2008.3 ficará registrado na memória de muitos para que não esqueçam que o Exame de Ordem como requisito ao exercício da Advocacia, é a maior "furada" que inventaram nas barbas do MEC, um ministério inerte que não cumpre suas funções. Se o MEC avalia os cursos, emite o diploma e cola grau, se curva perante a OAB. Excluam o MEC dos cursos de direito e deixem somente a OAB comandar tudo, pois os bacharéis de direito não precisam de um Ministério inerte no campo jurídico. De avaliações sérias, surgirão bons profissionais, caso contrário encontrarão esses que povoam seus cotidianos. Acorda Brasil, pois DIREITO é coisa séria!!!