Os esquecidos

Recentemente ao passar por uma banca de jornal deparei-me com a seguinte matéria: A condição precária dos jovens presos do ES. Resolvi comprar o jornal e li esta e outros matérias e me lembrei dos comentários do Presidente do STF, Gilmar Mendes, ao falar que no Brasil se tem uma grande evolução técnica do direito penal, mas não se estuda muito uma melhoria prática.

A quantidade de presos no Brasil chega aproximadamente a 500.000, sendo parte prisões provisórios e outra parte condenados, em uma proporção quase igual. Sendo que em todo o país a situação dos presos são deploráveis, como por exemplo, super lotação, condições precárias de higiene, doenças, entre outras. Uns vivem entre ratos, entre fezes e se alimentam nos mesmo utensílio que fazem suas necessidades básicas.

Vale lembrar que a nossa constituição garantes aos presos os mesmos direitos dos que se encontram em liberdade, sendo, por obvio, privados dos direitos que a pena limitou. Então se conclui que devem ser tratados com dignidade, dando-lhes oportunidade de voltarem para a sociedade reeducados, ou educados, pois grande parte nunca fora educado.

O que o Estado tem feito é apenas punir, quando deveria educar. Sendo que os verdadeiros criminosos continuam soltos e levando o país às ruínas. Mas este é um tema que não cabe neste pequeno texto.

Já passou da hora da sociedade, pensante, se levantar e combater as injustiças e buscar soluções para todos os grandes problemas nacionais, que não são poucos. E lembrarem dos esquecidos, pois não cabem a eles lutar, pois estão oprimidos. Cabe ao homem livre educar os ignorantes e dar apara aqueles que erram a possibilidade de corrigir seus erros e viver uma vida digna, que não é apenas um direito de todo homem e sim um dever.