HERANÇA... POSSESSÓRIA?

As riquezas monetárias, pelas quais, lutamos no osso dia-a-dia para conservá-las em nosso favor ou, dos nossos pares e dependentes, é uma quimera necessária à nossa sobrevivência independente, neste Vale de Lágrimas, isso, acontecendo desde quando abandonamos as cavernas medievais, nos aprimorando na sociedade seqüente com, cada um de nós, querendo suplantar aos outros na coleta de Posses e, Bens materiais, uns, o fazendo com alarde e, outros, simplesmente, acumulando a fartura adquirida, apenas, para não ficarem carentes.

Não vou me detalhar nas posses adquiridas criminosamente e, portanto, ilegais, pois, Elas nada mais são do que “Pedras de tropeço” para os seus possuidores inidôneos, onde, no “pulsar dos tempos transcorridos” acabarão sendo vítimas Deles próprios e, pelas Leis do Criador de Todos nós.

Na maioria das vezes, os Chefes de Famílias, usam os filhos e filhas, mais velhos, para se organizarem financeiramente em prol de todos, com os seus herdeiros sucessores, sem o labor efetuado, também, sendo tudo dividido para quem não ajudou na coleta dos Bens!

É a lei da vida! Os mais velhos trabalham e, os mais jovens, sem a lida da atividade física, no entanto, tendo partes iguais na partilha sucessória e, até, dado a juventude, procuram, querer ludibriar aos mais idosos.

Tais Partilhas sucessórias, com as quitações iguais, até para quem não ajudou no acúmulo dos Bens, é que têm ocorrido problemas nas vendas e trocas de Terras, Fazendas, Sítios e, Casas, os quais ficam abandonados e/ou, com o usufruto de herdeiros, a abocanharem Terras e Bens sem, na verdade, serem donos totais, por só terem uma parcela na divisão que, deveria ser equânime!

Quando um dos herdeiros quer efetuar o Inventário legal, é pisoteado verbalmente, pelos posseiros herdeiros iguais a Ele, mas, usufruindo como dono legítimo de tudo. Somando-se a isso, o arrastar do processo pela não cooperação de quem está se mantendo no que é de todos!

O pior de tudo isso é a falta de cuidados com a posse, pelo menos, irregular, anteriormente, tão bem cuidada pelos seus pais.

Este meu humilde texto é uma “Válvula de escape da minha tristeza” ao ver o sobrado dos meus pais (falecidos) caindo aos pedaços, pela não conservação dos que lá estão o quintal enorme tendo duas piscinas cheias de mato e lambaris etc.

Como filho mais velho, ajudei nas construções e, a criar irmãos mais novos, mas, não sou nada além do que um herdeiro sem a Posse!

Tentei efetuar o inventário, com um advogado da cidade, todavia, Ele passou a me pedir documentos, que só poderia ser adquiridos lá e, por isso, desisti do inventário que, deveria ser pedido por alguém que lá estivesse na posse total irregular!

O ideal seria todo o Chefe de Famílias dividirem às suas posses ainda em vida e, formalizadas legalmente! É o que farei, caso venha a tê-la em abundância!

Sebastião Antônio BARACHO

conanbaracho@uol.com.br