O exercício da advocacia

O exercício da advocacia consiste em aplicar a norma ao caso concreto, amparando a sociedade, dando a cada um o que lhe é de direito segundo os preceitos normativos. No entanto, a prática advocatícia deve vislumbrar, primeiramente, o indivíduo como ser único e suscetível as suas vaidades e carências.

Na maioria das vezes, aqueles que procuram um profissional do direito são movidos por uma diversidade de sentimentos. Sentimentos como: ódio, amor, vingança, indignação. Procura-se na figura do advogado, um mártir a resolver o seu conflito e devolver a paz que lhe foi arrancada do âmago.

Nesse momento é preciso ter sensibilidade suficiente para ouvir o que o seu cliente deseja, auxiliando-o da melhor forma possível na solução de sua controvérsia. É preciso ouvir de forma racional e jurídica, sem, contudo, abandonar o coração. É ele quem nos conduz ao caminho do bem e faz com que exerçamos nossa profissão com ética e amor.

O advogado é um guardião a espreita, uma vez que opiniões pessoais não devem interferir no trabalho, devendo-se deixar de lado as vestes do preconceito e dos tabus arraigados em nossa sociedade.

Não há satisfação maior do ver o seu trabalho reconhecido, seja pelas sentenças procedentes, seja pelas manifestações de reconhecimento do seu cliente. O reconhecimento decorrente das decisões de nossos Magistrados, valoriza o estudo e trabalho empreendido para a resolução de determinada causa, enquanto que o segundo é decorrente da afabilidade e respeito com o qual tratamos aqueles que nos procuram com a finalidade precípua de acalmar o coração.

Cumpre àqueles que exercem a função de defensores da lei, agir sob a égide da ética, fazendo uso diário dos ensinamentos de Deus, amparando o próximo como gostaríamos de ser amparados.