O INSTITUTO DA REPRISTINAÇÃO EM FOCO SINTÉTICO

A proposta do presente texto é a revalorização do instrumento sintético como meio de perquirição do objeto de estudo. A síntese é um recurso de re-composição (a despeito da de-composição analítica presente na função referencial da linguagem). Não nos filiamos aos posicionamentos de Popper no que concerne à analise como recurso único, científico e verdadeiro. Dessa arte, aproximamo-nos aos postulados de Bacon, Stuart Mill, Keynes e Hegel (no que tange ao conceito, uma síntese obtida por meio de contraste analítico).

Por esse contraponto, abordaremos a figura do presente instituto em modo alternativo.

Adolphy e Birinnice namoram por determinado tempo, e é do conhecimento de todos. Há promessas de eternidade e de boa vivença.

Depois de algum tempo há um desgaste na relação, de modo que Adolphy decide por investir em um novo relacionamento que reputa por promissor. Adolphy e Cassiander são agora novos namorados, a despeito de Birinnice.

Dessa arte, Birinnice fica na expectativa de algum dia retornar ao antigo relacionamento: para os velhos e promissores tempos...

Após algum período, as reivindicações secretas de Birinnice são atendidas: Adolphy e Cassiander decidem por termo ao relacionamento, após acaloradas discussões.

O fato de Adolphy não estar mais relacionando com ninguém, não significa afirmar que Adolphy anseia por retornar ao primitivo relacionamento com Birinnice.

O término das relações corresponde às revogações das leis no ordenamento. A revogação posterior na sistemática do ordenamento jurídico brasileiro não há retorno, nem promessa de resgate da relação jurídica anterior, com a sua consecutiva inserção no bojo do conjunto.