Existem muitos métodos de ensino que se preocupam em focar o assunto a ser estudado, sejam nas ciências exatas, ciências da natureza, ou ainda, no estudo da língua e literatura.
 
Aprender significa assimilar conteúdos, absorver o conhecimento de maneira que só trará benefícios por toda a vida. Captar e desenvolver raciocínios.

Aprender é traduzir as diferentes maneiras eficientes de apreender os diversos saberes, produzindo um processo de retenção de informações e assimilando hábitos.

 
Há mais de um século, vários estudiosos como psicólogos, pedagogos e neurocientistas desenvolvem e avaliam as mais diversas técnicas utilizadas por estudar, como o estudo dirigido, questionário, releitura, grifos em textos e resumos ajudam no aprendizado.
 
É fato que algumas estratégias triviais de fato ajudam a melhorar o desempenho dos discentes, enquanto que outras se mostram ineficazes, ou até que surtem efeito, mas tomam tanto tempo que terminam sendo pouco adequadas.
 
A avaliação dessas técnicas de aprendizagem nem sempre chega até aos educadores, estudantes ou pessoas interessadas a ampliar seus conhecimentos.
 
Inúmeros pedagogos não têm acesso às técnicas de aprendizagem cientificamente testadas que poderia auxiliá-los. Desta forma, muitos estudantes perdem a oportunidade de usufruir do s eu próprio potencial intelectual.
 
Também existe uma extensa e divergente referência bibliográfica sobre esse tema, mas que pouco ajuda as pessoas no sentido de identificar métodos práticos e vantajosos.
 
Então procuramos analisar as estratégias mais simples e eficazes bem como nos apoiar em entrevistas dos próprios alunos sobre as técnicas e métodos de aprendizagem desenvolvidos.
 
As técnicas mais recomendáveis são aquelas que atendam a alguns critérios fundamentais: ser útil nas diversas situações e condições de aprendizagem, permitindo tanto o estudo individual ou em grupo.
 
E, ainda privilegiamos as técnicas que possam ajudar as pessoas em diversas idades, com variados níveis de conhecimento e habilidades, tendo sido estadas em sala de aula ou outras situações reais, como laboratórios e estágios práticos.
 
Afora isso, os aprendizes precisam ser capazes de usar o recurso para dominar vários assuntos saber interligá-los e, ainda, dar comprovação de desempenho independentemente dos testes utilizados para mensurar o aprendizado.
 
As mais eficientes técnicas de aprendizagem resultam em conhecimentos mais duradouros consistentes. É relevante testar a si próprio e alternar períodos de concentração e distração correspondem às formas simples e produtivas de melhorar a aprendizagem.

Por vezes, sublinhar e reler são métodos frequentemente utilizados por estudantes, mas nem tão ineficazes e tomam muito tempo.
 
Existem várias técnicas ainda não foram suficientemente avaliadas pelos cientistas, e podemos colocá-las cientistas, e podemos coloca-las em teste, usando-as na sala de aula ou mesmo em casa.
 
O autoteste funciona diferentemente dos exames teóricas, provas práticas que pedem ser realizadas pelos próprios aprendizes até mesmo fora da sala de aula.
 
Em geral, esse método inclui responder as perguntas ao final do capítulo de um livro didático ou treinar a capacidade de recordar por meio de exercícios.
 
Diversos experimentos comprovam que avaliar a si mesmo ajuda a aperfeiçoar o aprendizado e a reter informações por mais tempo. Além de esvaziar a tensão do momento da avaliação que normalmente ocorre.

Em um estudo recente, um grupo de estudantes foi convidado a decorar pares de palavras. Em seguida, uma metade fora submetida a um teste no qual deveria recordar dos vocábulos apresentados.

 
Após uma semana, os pesquisadores solicitaram que todos os participantes relatassem o que recordavam. Aqueles que haviam passado pelo segundo teste se lembravam de 35% das palavras, enquanto o restante apenas de 4%.
 
Em outro experimento similar, dessa vez com pares de termos em inglês-suaíli, os cientistas observaram que voluntários que haviam passado por contínuos exames práticos se lembraram de 80% do conteúdo; o restante, somente de 36%.
 
Acreditamos que os testes práticos desencadeiam reações que ajudam a acessar memórias de longo prazo por meio de múltiplas vias neurais, o que torna o acesso à informação mais simples evocados com maior frequência, os dados inserem-se nas redes associativas que evocam aspectos da memória, fazendo com que o aprendizado seja fortalecido.
 
Pessoas de qualquer idade fizeram testes e houve benefícios tanto para pré-escolares quanto para estudantes de medicina do quarto ano, ou ainda, para adultos de meia-idade.
 
Tais técnicas podem ser úteis, principalmente, para aprender idiomas, soletrar palavras ou memorizar o nome dos nervos cranianos.
 
Já existem indícios de que o recurso da “checagem das informações” também pode ajudar pacientes com Alzheimer a preservar informações por mais tempo. São duráveis os benefícios dessa técnica, além de ser práticos por demandar pouco tempo e não exigir quase nenhum treinamento.
 
Durante as anotações na sala de aula, a pessoa deve fazer uma coluna em uma das margens da página e escrever os termos, palavras ou questões-chave.
 
Mais tarde, basta recorrer a uma autoavaliação, cobrindo os comentários e retomando a aprendizagem com base nos principais pontos registrados. Veja também as referências bibliográficas e releia as notações para verificar se algo ficou de fora.
 
Os testes práticos funcionam em diversos formatos, para grande variedade de conteúdos, e para pessoas com diferentes idades. E persiste reter as informações a curto, médio e longo prazo.
 
Fundamental é preciso aprender primeiro e estudar depois. Devemos combater a prática comum entre estudantes de acumular tarefas e emendar uma nas outras.

Porém, estudar com intervalos é sempre mais eficaz e producente, com intervalos periodicamente planejados com antecedência.

 
Recomenda-se fazer uma pausa de trinta dias entre o momento da aprendizagem e da recuperação do conteúdo na memória, é mais proveitoso do que descansar apenas por um dia.
 
Outro estudo similar, referente ao ensino à distância por cursos on line, os alunos apresentaram melhor desempenho após os espaços de aulas.
 
Para se lembrar de algo após uma semana, é preciso estudar com intervalos regulares de doze a vinte e quatro horas.

Já para armazenar na memória conteúdos informativos por cinco anos, o espaço de tempo varia de seis a doze meses.

 
Apesar de parecer improvável a neurociência já comprovou que retemos informações mesmo durante longos períodos mesmo sem acessá-las. E, mesmo ante ao esquecimento existe a técnica para recuperá-las.

O estudo com intervalos é eficaz para pessoas de qualquer faixa etária é funcional para os mais diversos campos de estudo.
 
Quanto ao questionário, não há satisfatórias evidências sobre as técnicas de interrogatório e autoexplicação posto que não foram suficientemente avaliadas e utilizadas nos contextos educativos reais.
 
A motivação sobre a técnica de interrogatório elaborado se baseia na natural inclinação humana em procurar explicações para o mundo em nossa volta o que nos move na busca de novas experiências que tanto nos enriquecem.
 
Comprovadas pesquisas pedagógicas sugerem que estimular alunos a investigar e pesquisar os detalhes do objeto de estudo facilita em muito o aprendizado.

Quanto o maior for o número de informações factuais sobre o tema em estudo, serão maiores as chances de melhor assimilação.

 
Tal técnica requer pequeno treinamento no sentido de elaborar eficazes perguntas e abordar de forma didática as questões-chaves.
 
Conclui-se que a técnica do interrogatório o questionário tem utilidade moderada e nem sempre é proveitosa para temas muito mais complexos. E, sem conhecimento prévio sobre determinado conteúdo, o aprendiz terá apenas benefícios limitados.
 
Por outro lado, a técnica de autoexplicação consiste em incentivar que os alunos produzam explicações sobre seu aprendizado por meio de revisões mentais. Através de questionamentos como: “O que essa informação me acrescenta?”;

Como isso se relaciona com o que já sei? Tal técnica contribui também com a soma do novo conteúdo prévio, privilegiando as associações que facilitem o encadeamento de ideias.
 
O método traz proveitosos resultados tanto para pré-escolares como estudantes universitários, além de ajudar na compreensão de textos narrativos e favorecer o uso de estratégias complexas.
 
Em resumo, a referida técnica aprimora a memória, na resolução de problemas e compreensão de maneira geral.

A maioria dos estudos, porém, aponta efeitos de curto prazo e não se sabe a duração do aprendizado se relaciona com o grau de conhecimento prévio da pessoa.

 
 
 
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 22/09/2019
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