ANÁLISE DAS CONDIÇÕES PARA O INVESTIMENTO PRODUTIVO NO PERÍODO 1994- 2004

Dentro da teoria econômica se debatem dois ramos em torno da participação ou não do Estado, no que tange a intervenção ao funcionamento econômico de uma nação.De um lado se posiciona o pensamento liberal, associado ao período de nascimento e consolidação do modo de produção capitalista por intermédio da Revolução Industrial; de outro, na linha reformista (e não revolucionário), está o pensamento keynesiano que surge a partir da crítica da escola clássica detentora do liberalismo. A contraposição entre estas duas correntes se faz na posição liberal que defende o laisse faire, que implica na total liberdade das forças econômicas (oferta e procura) como fundamento para que o mercado se auto regule, sem qualquer intervenção do Estado. Isto ocorrendo garante-se que tal liberdade manterá a economia funcionando numa contínua tendência ao pleno emprego, o que ocorre à medida que, segundo outro pressuposto básico, a Lei de Say, “a oferta gera sua própria procura”. Com todos os recursos empregados, a questão chave da teoria clássica é a alocação de recursos, como organizá-los para maximizar a sua utilização.Já a de Keynes, teve sua teoria construída em momento de crise do capitalismo, o que implica em dizer crise de emprego, seja do trabalho , seja do capital. Seu problema eram as “flutuações do emprego”, sua dúvida: “qual a variáveleconômica que definiria tais flutuações?”, o que ele acaba definindo como sendo a variável investimento, em dedução a ser explicada na “Revisão Teórica” .