Metamorfose
Para suportar a carga que, impõe a vida,
Vou arrancando um por um os espinhos,
Sorrindo entre lágrimas, evitando os desalinhos
Por todas as sangrias que, um dia passei.
Já cansada, tanto quanto desesperada,
Busco nos versos, o soro para alma inconsolada
Multiplico as marcas cravadas no peito,
As transformo na energia chamada amor
E, assim fingindo-me forte, vou vencendo a dor!