A Chalana
Ó Chalana silenciosa
Lá do Rio Paraguai,
Vai levando alguém chorosa
Ainda escuto seus ais.
Ó morena pantaneira
Dos lábios doces de mel
Me lembro da vez primeira
Que me levaste ao céu.
Com teu carinho e ternura
Conquistou meu coração
Hoje vivo a desventura
Da tristeza e solidão.
Hull de La Fuente
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Recebi a interação do querido poeta Jacó Filho, que aqui publico.
Das antigas caravelas
A chalana teve sorte
Hoje é astro de novela.
(Uma alusão à novela "Pantanal", em reprise, no canal SBT).
Jacó Filho
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Querido Vinicius. obrigada por sua presença aqui, você é sempre benvindo.
"Na curva do Paraguai
armei meu posto de espera
só pra ver quem lá vai
passando que nem quimera."
Vinicius Lena
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Minha querida poetisa maior, Celina Figueiredo, deixou aqui sua participação, que publico com amor.
Chalana segue ligeira
Levando sonhos e amores
Olhando as flores da beira
Para curar suas dores.
Celina Figueiredo
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Minha amada poetisa e mestra, Helena Luna, cujo talento me deixa de queixo caído, embarcou também na doce chalana, leiam sua trova:
Nem sei se é feia ou bonita,
essa chalana cantada,
Mas meu coração se agita,
ao pressentir-lhe a chegada.
HLuna
Obrigada por sua presença nesta viagem de chalana, poeta Silvanio. Abraços,
Navegam pelos rios desbravam as águas
Mostram novos horizontes iluminados
As chalanas pelas águas calmas vão!
Silvanio Alves
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A querida poetisa e contista Sonia Maria embarcou na chalana e segue viagem:
Que desperta a emoção
Na velha e na pequetita
Faz bater o coração!!
Sonia Maria Cidreira de Farias
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Minha amada mana, Milla Pereira, embarcou cantando uma linda guarânia de sua autoria, vejam:
No barquinho, vai!
Saindo da cidade
Levando os meus ais!
Ai,amor, meu bem querer
Não me deixe mais assim
Leva junto com você
O que restará de mim!
Sentindo a dor no peito
A distancia de nós dois
Eu sei... nao tem mais jeito
Essa paixão que se foi!
Mas pra sempre lembrarei
Dos teus beijos, meu amor
E comigo levarei
A saudade e a dor!
Milla Pereira
Meu compadre Airam pegou a chalana lá no porto de Itanhem e vai viajar pelo Rio Paraguay.
Qui vai cortando as água,
Dentro ta quem num sôbi amá
Dexano pra mim só as mágua.
Airam Ribeiro