Língua niuma ixprica a eçência do amô, (com participação de Claraluna)

No meu palavriado cabôco

Tomém de amô sei falá,

O português inda é pouco

Pra éça eçência ispricá.

Linguagi niuma decifra

O amô qui tem o ser viventi,

Tanto o amô da cidade ou du mato

Cada um ama deferenti.

Quem ama cuida bem

Na sua manêra de gostá,

Num importa a cor qui o ser tem

É a bondade deste ser qui ocê vai amá.

Nun dianta ocê cê letrado

Ci num tem amô no coração,

Ci ama os pássaro no céu azulado

Ci ama as árvure fincada no xão.

O amô inda é o rimédio

Qui vai curá a umanidade,

É eli qui tira docê o tédio

Vai cê ele qui te dará a felicidade!

Claraluna minha irmã vêi tomém para a interação

Meu cumpadi tem mestrado

pra falá coisa di amô

Pois tem respeito e cuidado

Para cuidá duma flô.

Seu verso falam tão alto

Que chega nu coração

Seja nu campo ou no asfalto

São versus di emoção.

Quano ocê fala dei amô

A lua chega mais perto

Pra sinti do seu calô

Inté o céu fica aberto.

Abraços, meu cumpadi, amei esses verso bunitos sobre o amô. Beijos, Hull

Airam Ribeiro
Enviado por Airam Ribeiro em 03/10/2008
Reeditado em 04/10/2008
Código do texto: T1209239