Trovas reencontradas
 
(Hull de La Fuente)
 
  
Costumo deixar uma trova
Como participação
Mas se o amigo não aprova
Trago aqui pra meu salão.

As trovas aqui, abaixo,
Nunca foram desprezadas
São uvas de vários caixos
Em bom vinho transformadas.

 
***
 
Quando vislumbrei o amor
Nestes teus olhos profundos
Da vida foi-se a dor
A paz chegou em segundos.
 
**
 
Essa boca traiçoeira
O teu amor não merece
Logo, aquela verdadeira,
Te beijará,não te apresses.
 
**
 
Canto em noite enluarada
Só pra ver o seu sorriso
Com a viola afinada
Por anjos do paraíso.
 
**
 
Meus sonhos são coloridos,
Em preto e branco é terror
E são sempre divertidos
Todos sonhos de amor.

***


Interações são benvindas.
Beijos a todos
Hull


***

joias belas e delicadas
retiradas do fundo do baú
hoje reviradas e para nós mostradas
seus amigos em comum...
 
Doce Val
 
 
Maninha, eu também tenho
Umas trovas desprezadas
E delas eu não desdenho
Elas serão resgatadas.
 
Quem sabe, talvez não seja
Um descuido do poeta
Talvez na pressa, não veja
Os versos que a gente empresta.
 
Ou as regras não conheça
Para as trovas subir
Se for assim, não esqueça
Vamos gritar pr'ele ouvir!
 
Milla Pereira

***

Minhas trovas eu as canto,
em noites de lua cheia.
São o mais doce acalanto,
se espalhando pela areia.
 
HLuna

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Minha trova é só besteira
coisa pra matar o tempo
como a lenha na fogueira
já queimada, cinza ao vento...
 
Mas séria, por um momento
Deixo aqui, verso arrumado
Para o ensejo que fomento
Dar-te um abraço arretado!
 
Ana Maria Gazzaneo

***

 
 
Eu não sei se meu trovar
vai além do meu nariz.
Eu só sei que versejar
me faz bem, me faz feliz...
 
Celina Figueiredo

***


 
Não sei trovar direito
Mas beijar, beijo certinho
Miro o bocão perfeito
Lasco um beijo saradinho.
 
Edson Gonçalves Ferreira


***

 
 
Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 24/03/2009
Reeditado em 30/03/2009
Código do texto: T1503520
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