Trovas reencontradas
(Hull de La Fuente)
Costumo deixar uma trova
Como participação
Mas se o amigo não aprova
Trago aqui pra meu salão.
As trovas aqui, abaixo,
Nunca foram desprezadas
São uvas de vários caixos
Em bom vinho transformadas.
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Quando vislumbrei o amor
Nestes teus olhos profundos
Da vida foi-se a dor
A paz chegou em segundos.
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Essa boca traiçoeira
O teu amor não merece
Logo, aquela verdadeira,
Te beijará,não te apresses.
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Canto em noite enluarada
Só pra ver o seu sorriso
Com a viola afinada
Por anjos do paraíso.
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Meus sonhos são coloridos,
Em preto e branco é terror
E são sempre divertidos
Todos sonhos de amor.
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Interações são benvindas.
Beijos a todos
Hull
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joias belas e delicadas
retiradas do fundo do baú
hoje reviradas e para nós mostradas
seus amigos em comum...
Doce Val
Maninha, eu também tenho
Umas trovas desprezadas
E delas eu não desdenho
Elas serão resgatadas.
Quem sabe, talvez não seja
Um descuido do poeta
Talvez na pressa, não veja
Os versos que a gente empresta.
Ou as regras não conheça
Para as trovas subir
Se for assim, não esqueça
Vamos gritar pr'ele ouvir!
Milla Pereira
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Minhas trovas eu as canto,
em noites de lua cheia.
São o mais doce acalanto,
se espalhando pela areia.
HLuna
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Minha trova é só besteira
coisa pra matar o tempo
como a lenha na fogueira
já queimada, cinza ao vento...
Mas séria, por um momento
Deixo aqui, verso arrumado
Para o ensejo que fomento
Dar-te um abraço arretado!
Ana Maria Gazzaneo
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Eu não sei se meu trovar
vai além do meu nariz.
Eu só sei que versejar
me faz bem, me faz feliz...
Celina Figueiredo
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Não sei trovar direito
Mas beijar, beijo certinho
Miro o bocão perfeito
Lasco um beijo saradinho.
Edson Gonçalves Ferreira
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