Imagem: Baião de dois gratinado com queijo coalho
O SABOR DO CEARÁ - TROVAS
Junto à praia em Fortaleza
Sentei-me para jantar
Comi frango, que beleza!
Com o tempero do lugar.
Peixe não me abre a gula
Por que sou do Centro-Oeste,
Não me sirva, fico fula,
Perdoem-me os do Nordeste.
Mas gosto de camarão,
Só não gosto dele cru,
Nem vestido com roupão(*)
Coberto com aquele angu.
O fogo foi descoberto
Para cozinhar comidas
Peixe cru, meu bem, detesto,
Deixo o aviso, amigas!
Nasci longe do Japão,
Peixe cru eu abomino,
De pensar dá indigestão,
Com esse menu não afino.
Eu gosto é de escondidinho
Feito com carne de sol,
Acompanhado de vinho
Ou de uma gelada scol.
Gosto do baião de dois
No queijo coalho aprumado,
Feijão verde com arroz
Creme de leite mesclado.
São pratos bem diferentes
Da cozinha regional,
ganha o gosto dos clientes
Por ser muito original.
(Hull de La Fuente)
Essas trovas foram escritas em guardanapos de papel, durante um almoço lá em Fortaleza.
(*) Refiro-me ao camarão empanado com aquela massa grossa.
***
Interações dos amigos queridos são benvindas:
Fui "comendo" cada palavra
Como se come um bom angu
Só também não sou chegado
No talzinho de peixe cru!
Mais um bobó de camarão
É coisa pra lá de gostosa
Carne sêca ou carne de sol
Sempre me deixa muito prosa!
Pedrinho Goltara
***
"Já estava com saudade,
De poder te visitar.
Sua ausência é uma maldade,
Mas sei que tens que passear."
"Vendo esse prato charmoso,
Que parece bem temperado,
Imagino como estava gostoso,
Eu queria provar, ao seu lado."
WRAMOSS
***
De Salgueiro até Fortaleza,
Em cada cidade que passei,
O baião de dois eu aprovei,
Em todo o estado, é beleza...
Jacó Filho
***
Nunca fui ao Ceará
Mas vontade não me falta
Conhecer tudo por lá
As praias - sempre em alta.
Ouvir, na noite serena
O arrulhar da juriti
Passear com a Helena
Por terras que nunca vi.
Já provei Baião-de-dois
Mas foi aqui na cidade
Aqui tem tudo e depois
Dançar forró Universidade.
Porém, nada se compara
Às maravilhas de lá
Minha vontade escancara
Inda vou pro Ceará!
Milla Pereira
O SABOR DO CEARÁ - TROVAS
Junto à praia em Fortaleza
Sentei-me para jantar
Comi frango, que beleza!
Com o tempero do lugar.
Peixe não me abre a gula
Por que sou do Centro-Oeste,
Não me sirva, fico fula,
Perdoem-me os do Nordeste.
Mas gosto de camarão,
Só não gosto dele cru,
Nem vestido com roupão(*)
Coberto com aquele angu.
O fogo foi descoberto
Para cozinhar comidas
Peixe cru, meu bem, detesto,
Deixo o aviso, amigas!
Nasci longe do Japão,
Peixe cru eu abomino,
De pensar dá indigestão,
Com esse menu não afino.
Eu gosto é de escondidinho
Feito com carne de sol,
Acompanhado de vinho
Ou de uma gelada scol.
Gosto do baião de dois
No queijo coalho aprumado,
Feijão verde com arroz
Creme de leite mesclado.
São pratos bem diferentes
Da cozinha regional,
ganha o gosto dos clientes
Por ser muito original.
(Hull de La Fuente)
Essas trovas foram escritas em guardanapos de papel, durante um almoço lá em Fortaleza.
(*) Refiro-me ao camarão empanado com aquela massa grossa.
***
Interações dos amigos queridos são benvindas:
Fui "comendo" cada palavra
Como se come um bom angu
Só também não sou chegado
No talzinho de peixe cru!
Mais um bobó de camarão
É coisa pra lá de gostosa
Carne sêca ou carne de sol
Sempre me deixa muito prosa!
Pedrinho Goltara
***
"Já estava com saudade,
De poder te visitar.
Sua ausência é uma maldade,
Mas sei que tens que passear."
"Vendo esse prato charmoso,
Que parece bem temperado,
Imagino como estava gostoso,
Eu queria provar, ao seu lado."
WRAMOSS
***
De Salgueiro até Fortaleza,
Em cada cidade que passei,
O baião de dois eu aprovei,
Em todo o estado, é beleza...
Jacó Filho
***
Nunca fui ao Ceará
Mas vontade não me falta
Conhecer tudo por lá
As praias - sempre em alta.
Ouvir, na noite serena
O arrulhar da juriti
Passear com a Helena
Por terras que nunca vi.
Já provei Baião-de-dois
Mas foi aqui na cidade
Aqui tem tudo e depois
Dançar forró Universidade.
Porém, nada se compara
Às maravilhas de lá
Minha vontade escancara
Inda vou pro Ceará!
Milla Pereira