Trova cavernosa - com vários participantes

Se ocêis quando morrê

Nun qué virá u’a cavêra

Antonce vô dizê procê

Qui vô pará cás brincadêra.

Mais iantes acunsêio a ocê

E eu tô aqui pra tistimunhá

Quando vancê quizé morrê

Mande eles intão te cremá.

Rejane Chica

Pra cremá tá mutcho caru

Num tenhu essa grana não

É meió mi jogá no lixo

Num si perdi nada não.

A grana pra cremação

Temu qui primeiro arrumá

Sinão a familia di novu

Pelo preço vai querê di novo nus matá!

rsrssr abração e tudo de bom,chica

Enviado por Rejane Chica em 17/09/2009 09:50

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Airam Ribeiro pra Rejane Chica

Se tu nun tem o diêro

Para pudê se cremá

Nun entra in dizispêro

Qui cavêra tu vai ficá.

PEDRINHO GOLTARA

Cumpáde,quâno nóis morrê

Cavêra nóis vâmu virá

Os bixo vão mermo nus cumê

Nem a buzanfa êis vão perduá!

Bração, cumpáde/irimão Airam Ribeiro.

Enviado por Pedrinho Goltara em 18/09/2009 11:03

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Airam Ribeiro para Pedrinho Goltara

Pra que tu qué buzanfa

Se sequiço lá nun tem

Lá nóis vevi é de dança

Pregunte quem vêi do além.

MILLA PEREIRA

Prifiro virà cavêra

Do que mi torná carvão

Mi cremá? È brincadêra

Vô ficá no meu caxão!

I eu vô sê sipurtada

Numa cova bem bunita

Eu istarei bem guardada

I minha árma no infinitu!

Dia, cumpádi Airam! Bão dimais seus versu. Bão fim de sumana. Bjos da amiga Milla - qui sente muitia sódadi docê lá nu meu cantim!

Enviado por Milla Pereira em 18/09/2009 11:45

Airam Ribeiro para Milla Pereira

Qui nada nóis vai é dançá

É festança a noite intêra

O infinito é mais pra lá

E nun é não pra cavêra.

Airam Ribeiro
Enviado por Airam Ribeiro em 17/09/2009
Reeditado em 19/09/2009
Código do texto: T1814995