Não Ignore eu Dizer!

Ô mulher, se é que me adora,

Responda sem vaidade

Pois meu corpo todo chora

Imaginando a saudade

Ô dona, tem piedade

Deste pobre cantador

Que mesmo tendo vontade

Nada é sem seu amor

Ô linda, faz um favor;

Pensa em mim quando puder

Pois é imensa minha dor

Sem o seu amor, mulher

E também, quando quiser,

Pode mandar me chamar

Saio de onde estiver

Por mor de ir te amar

Ô linda, não vá chorar

Tendo seu peito vazio

Sem ninguém pra agasalhar

A qualquer tempo, no frio

Ô dona, eu me arrepio

Lembrando de nós agora

Por um verso, por um fio

Qualquer saudade apavora

Ô mulher, se me adora,

Deixe que o tempo bonito

Que já passei com a senhora

Se multiplique infinito!

Tarcísio Mota
Enviado por Tarcísio Mota em 27/12/2009
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