I
Versos de amor escrevi,
Cantei canções ao luar,
Quando apaixonado vi
Sua beleza sem par
II
Cantando em versos e prosa
Sua beleza serena,
Descobri por que é que a rosa
É rosa, não é morena
III
Quanta alegria passei!
A mais alegre, se vê,
Foi ver o amor que sonhei
Se parecer com você.
IV
Passaste com teu andar
De quem joga bamboleio.
Fiquei a te desejar,
Coração partido ao meio.
V
Nosso banquete, os desejos
Que desfrutamos a dois,
Com sobremesa de beijos
Servida logo depois.
VI
Tanta beleza esplandece
na perfeição do teu rosto
que bem olhando parece
por Deus ter sido composto.
VII
Me eternizei à mercê
Da busca dos teus carinhos,
Sonhando encontrar você
Perdida nos meus caminhos.
VIII
Do céu te dei uma estrela
Para te fazer contente.
Qual não foi o orgulho dela
Por te servir de presente!
IX
O amor que em meu peito havia
Eu lhe entreguei de bandeja.
A lua, que nos ouvia,
Ficou morrendo de inveja.
X
Meu coração enfartado
Quer doses do teu amor,
O remédio medicado
Para a sua grande dor.
XI
No céu não havia estrela,
Não houve velas no mar
Foram todas recebê-la
No reino do Bem-Amar.
XII
Dos sentimentos do mundo,
Aquele que guardo inteiro
É teu amor vagabundo
Que foi meu amor primeiro.
XIII
Quem dera formosa dama
Realizar sonho meu,
Juntando na mesma cama
O meu amor e o teu.
XIV
Em seu sorriso de santa
Eu descobri o porquê
Do feitiço que me encanta
Quando eu olho prá você.





Olival Honor
Enviado por Olival Honor em 10/09/2006
Reeditado em 10/09/2006
Código do texto: T236598