Conheci um nobre
Por quem trovei;
E que um dia chamei de senhor imbecil!
Nunca tamanha o via
Tão enrolado em palavras
Agora está laçado sem poesia
Homem-canoa assim é chamado.

Pois que ainda se acha formoso
Quanto mais necessário se achar
Mais cheira a porco
A fuçar podridão dos outros
Onde há de morrer com a boca aberta
Assim hei de chamar-lhes de
Senhor das trevas!

Algo me enoja,
A falta de escrúpulo deste senhor
Que se acha o máximo
Mas morrerá como outros
E sobrará apenas ossos
Depois da visita de dona morte
Que lhe batizará
De senhor regenerado!