TROVAS DE AMOR PARA CARLA 5

Se rosa: doo ao amor...

E não jóias ou dinheiro

É porque numa flor

Existe o amor verdadeiro...

Se simples sonho morar

Juntinho da minha flor...

É porque: no simples lar

Mora o verdadeiro amor...

Hoje um homem desenvolve

Prima ode da nova vida

Quer ver se canto devolve

A identidade perdida.

O Menino reencontrou

Numa inusitada estrada

Aquilo que o abandonou

No passado: namorada.

Queremos dar liberdade

No puro e liberto voar

Por campos, pela cidade

E mesmo livres amar.

Um coração sem pulsar

Ofegante e desejoso

Não poderá propulsar,

No amor, ritmo corajoso.

Se entregas ao amor a vida

Dás por completo e sem medos;

Pois, quem ama tem por lida

Revelar e unir segredos.

Quando amamos damos tudo

Para encontrar no parceiro

O alicerce, a espádua, o escudo

Que dão firmeza o ano inteiro.

Consegue viver sem dor?

Alguém bradou: - quando só!

- Ele não conhece o amor!

Pensei meio que por dó.

Felicidade? Que Santo

E que humano sentimento...

Encoberto em Puro Manto

Ergue-nos ao Firmamento...

Quando na simplicidade

O primogênito gesto

Nasceu por afinidade

O Amor era manifesto!

Ver no sorriso menino

A alegria duma criança

É certeza que o destino

Entrançou nossa aliança...

Eu quero comunicar

Nesta singela canção

Que sinto na Terra, no Ar,

E no Mar teu Coração...

Está preso por amor?

Tente livrar a vontade

Do trilho aprisionador...

Amor só com liberdade...

(Alexandre Tambelli, para Carla, trovas escritas durante os anos de 2003 e 2005).