Curriças de Caravelas - Trovas Comentadas
De: Silvino Potêncio
Caravelas minha aldeia!,
Encostada ao pé da serra;
O teu nome em mim semeia,
Saudades da minha terra!
- Quando posso a ti regresso,
Feliz a pular de contente;
- Por ti a Deus eu sempre peço,
E também por toda a gente!
(II)
O povo de Caravelas,
Joga ó “fito” e joga à malha;
Deixou ir p’ra Mirandela,
O ouro das “sete talhas”!
-- Diz a lenda muito antiga,
Que no bairro do “Mourel”;
-- Um pote de ouro e fina liga,
Enterrado está lá com “mel”.
(III)
Nas festas do santo São Brás,
Ali se faz um buraco;
Lá pomos o mastro primaz,
C’oa bandeira e um velho caco.
- Na curriça de Caravelas,
E em noites de muito frio;
- Os rapazes serram as “velhas”,
E das novas tiram o brio!
(in: CURRIÇAS DE CARAVELAS - TROVAS COMENTADAS )
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