TROVAS CLXVIII
Espalhadas pelo Recanto

Em humilde campanário,
toca um sino pequenino.
Tão distante, solitário,
só o escuta o Deus-Menino
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Saudade, amarga lembrança
que o tempo doce fará.
Saudade, flor da esperança,
no coração de abrirá.
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Fortes braços me envolvem
e me embalam com carinho.
Segurança a mim devolvem
e em seu colo eu me aninho.
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Sabe Deus seus afazeres,
Os homens são desleixados,
E optam pelos prazeres,
dizem abandonados.
Miguel Jacó