O rugido da lhama (Coisas indizíveis)

Ronronei no seu vestido estampado.

Enquanto o ladrar do seu amigo desvirginava meus ouvidos.

Ele não era mais são que eu, mas tinha asas.

Deixei a falta de discernimento me guiar

E abri os olhos em terras ermas e inóspitas

(Aqui, propositalmente, pleonásticas)

Pois bem, lá, ao menos, os silvos mórbidos do passado me respeitavam

Quando eu dizia:

Vão-se embora

Eles iam.

Sem bravejar por um simples segundo sequer.

Seu vestido nem negro era.

Deixe estar, meus sonhos brancos o absorviam.

Talita Tonso
Enviado por Talita Tonso em 04/02/2011
Reeditado em 04/02/2011
Código do texto: T2770889
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