TROVAS CLXXXVIII
Espalhadas pelo Recanto


Para a diva da poesia,
aqui vai o meu abraço
com mil flores de magia
bem atadas por um laço.
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Tem beleza tua trova,
ninguém pode contestar.
Em teus versos eis a prova
de que é canto o teu versar.
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Cafuné nem meu amor
consenti em mim fazer,
pois sensível como a flor
a cabeça faz doer.
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Volteiam pipas no ar
ao vento frio de agosto.
Crianças riem a mostrar
felicidade em seu rosto.
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Como bruxa já me sinto,
só me falta a vassoura.
É verdade, eu não minto,
pois não sou uma impostora.
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Não és bruxa de chapéu,
mas da aurora a maga flor.
Alva estrela lá do céu!...
Desenho do Criador.
Labiata Alba


Se ollhares muito bem
Tu verás cara Celina
Fazes versos como quem
Talha ouro e prata fina...
Teca

Celina eterna menina
Sorriso cristalino
Vai seguindo a sina
Poesia é seu tino
Jamaveira

Já o vento de agosto
por aqui se faz presente.
Prenuncia, no meu rosto,
a saudade descontente.

Meriam Lazaro

Você não sabe quem sou,
com meu passo bem ligeiro?
Sou vampiro do amor...
breve, imortal, verdadeiro.

Aqui estou de passagem,
sem querer seu coração.
(Sem mágoa!) Sigo viagem...
Com a vermelha poção!
Drácula Poeta